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Mais quatrro PMs acusados de triplo homicidio são absolvidos

Mais um grupo de quatro policias militares, todos sargentos da PM, foram absolvidos por jurados do 4º Tribunal do júri da Capital, presidido pelo juiz Claudio Henrique Lopes Rendeiro. A promotora de justiça Ana Maria Magalhães atua no jurí e sustentada a acusação contra os acusados por participação no triplo homicidio.  Enfrentaram o banco de réus nesta sexta-feira, 10, Francisco de Lima Cordeiro, 50 anos, José Carlos do Nascimento Conceio, 48 anos, José Levi da Costa Monteiro, 52 anos, e Jorge Nonato Ataide de Souza 56 anos, este último na reserva remunerada por problemas de saúde. Por maioria dos votos os jurados acataram a tese  de negativa de participação sustentada pelos advogados Ivanildo e Felipe Alves Guimarães, Lucas Wanzeller, Luiz Reimão, e Cristiane de Oliveira, corroborada pelas declarações prestadas pelos réus que, ao chegarem ao local, segundo eles, já encontraram as vítimas baleadas. O crime ocorreu durante ação policial que envolveu um contingente de mais de 20 policias militares sob comando de oficiais dos batalhões COE, Rádio Patrulha e Choque, acionados para prender autores de latrocínio que vitimou o cabo Waldemir Nunes. A ação policial culminou na morte dos irmãos Max Clei Mendes, 16 anos, Marciley Roseval Melo Mendes, 17 anos, e Luiz Fábio Coutinho da Silva, 18 anos. Os dois primeiros eram irmãos e foram apontados pelo caseiro da propriedade do empresário local, que estava sendo alvo de invasão. O caseiro entrou em uma das viaturas e foi até a área de invasão e reconheceu os adolescentes como os autores do crime que vitimou o cabo Waldemir Nunes, reconhecendo-os num dos casebres da área invadida por persas famílias. Mais de 20 policiais foram denunciados. No curso do processo, um deles teve extinta a punibilidade por morte. Outros quatro foram considerados inimputáveis e foram afastados do processo. Esta foi a terceira sessão que submeteu a júri doze de um total de dezessete policiais militares - alguns na reserva remunerada; a maioria, na ativa. A sessão de julgamento começou por volta das 08h30, desta sexta-feira, 10, no plenário do júri do Fórum de Belém com o depoimento da única testemunha da promotoria. R.N.A, atualmente trabalhando no serviço público, relatou o que vem narrando nos juris anteriores. A depoente era moradora da área, então ocupada por persas famílias, e que estava residindo há dois meses na área. Ela conta que não tinha amizade com a vizinhança, que só cumprimentava e que que os dois irmãos vítimas também moravam na área, com seus familiares. A testemunha R. N. informou que viu chegar dezenas de policiais na Rua Bom Futuro, onde os suspeitos residiam com seus familiares, e as viaturas ficaram no começo da área. Ela contou que viu um dos jovens já dominados ser executado e viu o corpo do jovem sendo arrastado pelos pés, na rua enlameada para a viatura policial. A depoente disse que em seguida viu outro morrer gritando para não materem seu irmão, tendo este sido puxado pelo cós da calça, sendo ameado de ser atirado num dos poços onde a comunidade se abastecia de água,   Em seguida, foi ouvida a testemunha da defesa. O depoente que trabalhava de vigia do terreno de propriedade do Marcos Marcelino afirmou que viu os três jovens roubarem a arma do cabo Waldemir Nunes, que fazia a segurança na propriedade, ameaçada de nova invasão. O depoente contou que o cabo implorou aos jovens para que não o matassem pois tinha mulher e filhos pequenos que dependiam dele, mas, foi alvejado com oito disparos de arma de fogo em várias partes do corpo.  Nos interrogatórios prestados no júri pelos réus, estes seguiram a mesma linha que os oito já julgados nas duas sessões anteriores. Os militares se declararam inocentes da acusação do triplo homicídio por que não fizeram disparos e que foram para uma ação policial, acionados pelo seu Comando. Ao chegarem na área encontraram viaturas de outros batalhões, entre eles Radio Patrulha e COE, comandando pelo então tenente Neil Duarte. Os réus confirmaram que tiveram que entrar na área a pé para as viatura não atolarem na área, enlameada e que ouviram tiros e momentos depois constataram que os suspeitos já estavam baleados. Os militares afirmaram que carregaram os baleados até as viaturas do Choque e do COE, transportando-os até o Pronto Socorro Municipal, mas morreram no caminho. A ação policial ocorreu por volta das 22 horas do dia 13/12/1994, na Rua Bom Futuro, Bairro Tapanã, após latrocínio que vitimou o cabo Waldemir Nunes, armeiro da Policia Militar, que fazia segurança em propriedade do empresário Marcos Marcelino.
Fonte:
TJ Para
10/08/2018 (00:00)

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