* NARRA MIHI FACTUM, DABO TIBI JUS *
* DÁ-ME OS FATOS, QUE LHE DAREI O DIREITO *

Notícias

Previsão do tempo

Segunda-feira - Salvador, BA

Máx
32ºC
Min
25ºC
Parcialmente Nublado

Terça-feira - Salvador, BA

Máx
32ºC
Min
25ºC
Parcialmente Nublado

Quarta-feira - Salvador, BA

Máx
32ºC
Min
25ºC
Parcialmente Nublado

Hoje - Salvador, BA

Máx
31ºC
Min
25ºC
Parcialmente Nublado

Cotação da Bolsa de Valores

Bovespa 0,92% . . . .
Dow Jone ... % . . . .
França 0,43% . . . .

Cotação Monetária

Moeda Compra Venda
DOLAR 4,85 4,85
EURO 5,32 5,32
PESO (ARG) 0,01 0,01

Webmail

Clique no botão abaixo para ser direcionado para nosso ambiente de webmail.

“Precisamos de mais tolerância e menos arrogância”, diz Lamachia na Conferência do DF

Brasília – O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, proferiu nesta quarta-feira (20) um dos pronunciamentos de abertura da IX Conferência da Advocacia do Distrito Federal – Desafios da Advocacia no Mundo Digital. Em sua fala, Lamachia clamou por mais serenidade, tolerância e menos arrogância diante do momento delicado do país.“Esse é o papel da nossa instituição, dizer à sociedade brasileira que precisamos de mais serenidade, de mais tolerância e de menos arrogância, mas também dizer que a OAB não tem se distanciado das suas bandeiras. A OAB, que é muito mais do que uma entidade de classe, uma instituição que tem compromisso inarredável com a defesa da constituição, da cidadania, da democracia, dos direitos humanos, mas que também tem como função a fiscalização do exercício profissional e a defesa intransigente das prerrogativas de nossa profissão”, disse.O presidente ressaltou que a história da Ordem se confunde com a da própria democracia. “Vemos isso em um momento tão conturbado da República, em que somos chamados ao debate público. O momento impõe palavras serenas mas também a firmeza da entidade que melhor representa o estado democrático de direito. A grande crise do Brasil, sem precedentes, é de natureza moral e ética. O Brasil está renascendo a partir do esforço de seu povo, seguindo a máxima de que fora da lei não há salvação. Precisamos encontrar uma nova maioria para o Brasil, que não veja na moral algo que tenha lado ou ideologia, mas sim princípios, e que entenda que justiça não é de esquerda ou direita, mas nos termos da lei”, continuou. Sobre o tema da IX Conferência, ele disse ser absolutamente apropriado para o momento. “Grande exemplo é o processo judicial eletrônico, com o qual dizem ter encontrado uma solução para a morosidade do Judiciário, mas não se combinou isso com a capacidade instalada do próprio Judiciário. Em um país onde há persas comarcas sem internet e outras com conexão discada, não se pode falar em processo eletrônico em sua plenitude”, criticou. O presidente da OAB-DF, Juliano Costa Couto, também falou na abertura. “Somos hoje 41 mil advogados ativos e o tema do direito digital, com suas agonias e agruras, foi escolhido por votação virtual de forma amplamente democrática, com cerca de 15 mil participações. É um tema pessoalmente caro para mim, pois desde a minha época de diretor na Seccional tenho preocupação com o mercado de trabalho na medida em que a tecnologia ajuda e atrapalha. Não nos cabe nadar contra o atual momento de transição, não se pode cair no equívoco de negar essa realidade”, disse.Conferências de AberturaO ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, proferiu a Conferência de Abertura. Referindo-se ao presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, ao presidente da OAB-DF, Juliano Costa Couto, e ao ex-presidente Ordem Marcus Vinicius Furtado Coêlho, Britto. “Eles conseguem conciliar leveza e firmeza. Com leveza e firmeza a gente equilibra o discurso. E é até uma obrigação ser equilibrado, sereno. Quem ocupa um cargo objetivamente central na República, como da OAB-DF, OAB nacional, ministro ou senador tem o dever de ser subjetivamente centrado. Tem de entender que derramamento de bílis não combina com produção de neurônios. Eles três são exemplos de leveza e firmeza”, disse.Ao refletir de forma genérica sobre os desafios da vida, Brito observou a importância da serenidade diante de cenários turbulentos. “O dever de cada um de nós, já que tudo é dinâmico, inseguro, é conseguir conciliar as três virtudes com a letra S: sensibilidade, serenidade e sensatez. O desafio é se sentir seguro na insegurança”, afirmou o ex-presidente do STF.Brito também fez uma crítica a práticas políticas comuns no espectro nacional e disse que o Brasil sairá melhor da crise. “É preciso enterrar ideias mortas. A disputa eleitoral que se pratica a base de caixa dois e a governabilidade que se pratica a base de cooptação argentária dos parlamentares, tudo isso é ideia morta, apenas insepulta porque os seus praticantes guardam nas prateleiras de sua mente ultrapassada latas e latas de formol. A democracia está repaginando mesmo este país. Vamos sair muito mais engrandecidos e orgulhosos dessa refrega e manteremos com o nosso país um elo de pertencimento e identidade orgulhoso. Vamos nos orgulhar dessa condição de brasileiros”, disse ele. Em seguida, o membro honorário vitalício Marcus Vinicius Furtado Coêlho falou sobre o advogado como garantia do Estado de Direito. “A OAB é a voz da unidade neste país que não vem dialogando como deveria, tão pidido por visões extremas. Buscar agradar a todos não é o caminho; o que se deve agradar é à Constituição Federal, pois fora da lei não há salvação. O advogado participa ativamente da formação da democracia, dando sua importante cota de contribuição para efetivar as legítimas aspirações da sociedade”, disse. Coêlho também destacou a importância da ética inerente aos profissionais da advocacia. “O advogado que tergiversa na defesa dos interesses de seu constituinte comete falta grave e prejudica de modo maior a possibilidade de uma decisão justa. A lealdade e a fidelidade ao instrumento procuratório são princípios cabais na busca pelo pleno acesso à justiça”, completou.“Se o jurista não acompanhar a tecnologia é o mundo que se esquece dele, e não o contrário. Advogadas e advogados devem ter em mente que é necessário e fundamental usar o aparato digital a seu favor, e não fazer dele um adversário. O cidadão, que é o centro gravitacional do Estado e da sociedade, espera e merece justiça quando busca o precioso auxílio da advocacia”, prosseguiu. PresençasTambém compuseram a mesa a vice-presidente da OAB-DF Daniela Teixeira; o secretário-geral da OAB-DF Jaques Veloso; o desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) Flavio Rostirolla; o desembargador do Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF) Jackson Domenico; os conselheiros federais pela OAB-DF Carolina Petrarca, Severino Cajazeiras e Marcelo Lavocat Galvão; o membro honorário vitalício da OAB-DF Esdras Dantas; o presidente da Caixa de Assistência dos Advogados do DF (CAA-DF) e coordenador nacional das Caixas, Ricardo Peres; o secretário-geral da CAA-DF Maxmiliam Patriota; a diretora da CAA-DF Daniela Caetano; o ex-presidente da CAA-DF Everardo Gueiros; o diretor da Escola Superior da Advocacia do DF (ESA-DF) e coordenador científico da Conferência, Rodrigo Becker; e o presidente da Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante da OAB-DF, Tiago Lacerda.
Fonte:
OAB
21/09/2017 (00:00)

Contate-nos

Advocacia & Consultoria Jurídica Galvão

Rua Miguel Burnier nº  185
-  Barra
 -  Salvador / BA
-  CEP: 40140-190
+55 (71) 999781814
Visitas no site:  7414374
© 2024 Todos os direitos reservados - Certificado e desenvolvido pelo PROMAD - Programa Nacional de Modernização da Advocacia
Pressione as teclas CTRL + D para adicionar aos favoritos.