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"Se há algo que é democrático, no pior sentido, é o preconceito contra nós, mulheres," afirmou ministra Cármen Lúcia

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, manifestou, na sessão plenária desta quinta-feira (15), pesar pela morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista Anderson Pedro Gomes, assassinados a tiros na noite de ontem (14) no centro da cidade do Rio de Janeiro. Segundo a ministra, o assassinato da vereadora, “de forma crua, perversa e cruel, faz com que a gente tenha que ter muita força para continuar a acreditar num marco de humanidade do período que estamos vivendo”. A ministra salientou ainda que, se há algo que é democrático, no pior sentido, é o preconceito contra as mulheres. “Todas as indignidades, injustiças e preconceitos fazem com que a gente tenha é coragem para lutar mais, para que a Constituição possa ser lida por homens e mulheres com a igual certeza da eficácia dos direitos ali postos”, afirmou indignada. Em uma manifestação pelo Twitter do STF, a ministra exaltou a luta da vereadora pela Justiça e igualdadejustiça e igualdade e o nosso compromisso de continuar com ela. Assim, ela continua conosco. Para sempre Marielle!”, afirmou a presidente do Supremo. Outros ministros presentes à sessão também fizeram questão de demonstrar indignação em razão do assassinato da vereadora. O ministro Edson Fachin manifestou o desejo de que o silêncio eloquente, coerente com a função jurisdicional, “seja audível contra todas as formas de violência”. Para o ministro Alexandre de Moraes, a vereadora foi alvo de toda série de discriminações e tornou-se vítima da mais cruel e covarde delas, “que é a eliminação física”. O ministro Luís Roberto Barroso chamou a atenção para a atual situação da cidade do Rio de Janeiro, a qual denominou de combinação medonha de desigualdade, corrupção e mediocridade. “A única homenagem que a gente pode prestar a quem luta por justiça e igualdade é continuar a luta por justiça e igualdade”, disse. A ministra Rosa Weber citou a saudação utilizada na Marcha Mundial das Mulheres. “Por nossas mortas, nenhum minuto de silêncio, mas uma vida inteira de dor. Marielle, presente”, disse. O ministro Luiz Fux lamentou que a tragédia no Rio tenha acontecido em um momento em que “o universo feminino ascende como a melhor luz no fim do nosso túnel”. Ao associar-se às manifestações dos colegas, o ministro Ricardo Lewandowski afirmou que o atual clima de violência, ódio e intolerância no país não atinge apenas as mulheres negras, como foi o caso da vereadora Marielle, mas também as demais minorias. “Penso que é função ou até missão do STF estarmos atentos e contribuirmos para a solução deste grave problema e a pacificação de nosso país”, destacou. O ministro Gilmar Mendes lembrou que somente 8% dos homicídios ocorridos no Brasil são de fato solucionados. “Esses episódios se repetem, e temos que pensar nesse tipo de questão”, falou, referindo-se ao assassinato de Marielle. O vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, também se manifestou sobre o assassinato da vereadora. “Uma semana após a celebração do Dia Internacional da Mulher acordamos atingidos pelas balas que mataram Marielle e atingem em cheio a democracia”, disse. Maia ressaltou que a vereadora elevou sua voz para silenciar as injustiças e foi silenciada covardemente. “Mas, se a ela tentaram calar e derrubar, devem saber que não se pode deter o rumo da história e a história significa a força da mulher para ter o reconhecimento da sua igualdade”.
15/03/2018 (00:00)

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